Compositor: Pancho Varona / Joaquín Sabina / Antonio Garcia de Diego
Eu não quero um amor civilizado
Com contas e a memórias no sofá
Eu não quero que você viaje ao passado
E nem que volte do mercado, com vontade de chorar
Eu não quero vizinhas chateadas
Eu não quero destribuir, nem compartilhar
Eu não quero um dia dos namorados
Nem aniversários felizes
Eu não quero carregar as suas malas
Eu não quero que você escolha meu shampoo
Eu não quero me mudar de planeta
Cortar meu cabelo, brindar à sua saúde
Eu não quero tardes de domingo
Eu não quero gangorra no quintal
O que eu quero, covarde coração
É que você morra por mim
E que eu morra contigo, se você suicidar
E que eu suicide contigo, se você morrer
Porque o amor, quando não morre, mata
Porque amores que matam, nunca morrem
Eu não quero economizar para o amanhã
Nem que você peça pra aguentat até o fim do mês
Eu não quero comer uma maça
Duas vezes por semana, sem vontade de comer
Eu não quero calor de estufa
Eu não quero beijar a sua cicatriz
Eu não quero tempestades em Paris
Nem Veneza sem você
Não me espere ao meio dia, em uma audiência judicial
Não me fale para tentarmos mais uma vez
Não quero ser livre e nem ocupado
Nem carne, nem pecado, nem orgulho, nem piedade
Eu não quero saber o porquê de você ter feito isso
Eu não quero nem contigo e nem sem você
O que eu quero, garota dos olhos tristes
É que você morra por mim
E que eu morra contigo, se você suicidar
E que eu suicide contigo, se você morrer
Porque o amor, quando não morre, mata
Porque amores que matam, nunca morrem
E que eu morra contigo, se você suicidar
E que eu suicide contigo, se você morrer
Porque o amor, quando não morre, mata
Porque amores que matam, nunca morrem
(Porque amores que matam, nunca morrem)
E que eu morra contigo, se você suicidar
E que eu suicide contigo, se você morrer
Porque o amor, quando não morre, mata
Porque amores que matam, nunca morrem
E que eu morra contigo, se você suicidar
E que eu suicide contigo, se você morrer