Y Sin Embargo (tradução)

Original


Joaquín Sabina

Compositor: Antonio Garcia de Diego / Joaquín Sabina / Pancho Varona

Você bem sabe que você é a primeira
Que não minto, se eu jurar que daria
A vida inteira por você
A vida inteira por você

E no entanto, em algum momento do dia
Você sabe
Eu te enganaria com qualquer uma
Eu te trocaria por qualquer uma

Nem tão arrependido, nem encantado
De ter me conhecido, eu confesso
Você que tanto beijou
Você que me ensinou

Você sabe melhor que eu
Que até os ossos
Só os beijos que você não deu que calam
Os lábios do pecado

Porque uma casa sem você é uma emboscada
O corredor de um trem de madrugada
Um labirinto sem luz, nem vinho tinto
Um véu de alquitrã no olhar

E me envenenam os beijos que vou dando
E, no entanto, quando durmo sem ti
Contigo, eu sonho
E, com todas, se você dorme ao meu lado
E se você vai embora, eu vou pelos telhados
Como um gato sem dono
Perdido no lenço da amargura
Que opaca sem manchar tua beleza

Não deveria contar isto e, no entanto
Quando peço a chave de um hotel
E, à meia-noite, peço
Uma bom champanhe francês

E jantar à luz de velas para dois
Sempre é com outra, amor
Nunca contigo
Você bem sabe o que digo

Porque uma casa sem você é um escritório
Um telefone tocando na cabine
Uma palmeira no museu de cera
Um êxodo de andorinhas escuras

E me envenenam os beijos que vou dando
E, no entanto, quando durmo sem ti
Contigo, eu sonho
E, com todas, se você dorme ao meu lado
E se você vai embora, eu vou pelos telhados
Como um gato sem dono
Perdido no lenço da amargura
Que opaca sem manchar tua beleza

E, quando você volta, há festa na cozinha
E dança sem orquestra, e ramos de rosas com espinhos
Mas dois não é o mesmo a um mais um
E na segunda-feria, no café da manhã
Reinicia a guerra fria
E, ao céu da tua boca, o purgatório
E, ao dormitório, o pão de cada dia

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