Siete Crisantemos (tradução)

Original


Joaquín Sabina

Compositor: Antonio Garcia de Diego / Joaquín Sabina

Se alguma vez eu dei mais do que eu tenho
Me deram algumas vezes mais do que dou
Já esqueci o lugar de onde venho
E pode ser que não exista o lugar aonde vou

Aos bons costumes nunca me acostumei
Do calor do fogo do lar me aborreci
Também no inferno chove sobre o molhado
Eu sei porque tenho passado mais de uma noite ali

Em busca das sete chaves do mistério
Sete versos tristes em uma canção
Sete crisântemos no cemitério
Sete negros pontos de interrogação

Em tempos muito escuros nascem falsos profetas
E muitas andorinhas fogem da cidade
O assassino sabe mais de amor do que o poeta
E o céu está cada vez mais longe do mar

O bom dos anos é que eles curam feridas
O mal dos beijos é que eles criam adição
Ontem a mulher da minha vida quis me matar
Apertava o gatilho, quando acordou

Com sete espinhos da flor do adultério
Sete estradas diante de mim
Sete crisântemos no cemitério
Sete vezes não, sete vezes sim

Me apaixono por tudo, me conformo com nada
Um aroma, um abraço, um pedaço de pão
E o que bondosamente me dão por balada
Da vida privada, de fulano de tal

Sete crisântemos no cemitério
Sete despedidas em uma estação
Sete crisântemos no cemitério
Sete feridas no coração

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